domingo, 30 de outubro de 2011

Violência doméstica, um paradoxo de culpa, uma nódoa na sociedade.



Enquanto a ciência avança, as nódoas e arranhões alastram-se no corpo nu e gasto de mais uma vítima da masculinidade. Liberdade, gritam os olhos dela, após o marido abrir a porta de casa, perdoa-me, soletram os seus lábios enquanto enxuga o rosto coberto de sangue.

É um amor cru, uma forma de amor perversa.

Que diria ágape ao assistir a uma cena de wrestling na cozinha do 2º esquerdo? Provavelmente riria, aplaudia enquanto saciava umas saborosas pipocas. Todavia eros e Philos esbaforidos por tanta violência, tentando impedir o massacre, dirigiam que o amor em forma de loucura não existe, é um véu de ignorância que ronda os olhos do agressor. Nessa altura o agressor pede perdão á vítima, mais uma vez……….

ass: Dionisio

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