Passava numa encruzilhada, tudo parecia estranho e eu era um estranho nos olhos da natureza. Não via o caminho, não sei o que pisava, quem pisava. Tinha uma sensação de desgaste parecia que tinha passado o dia enfiado numa fábrica doze horas sem ver um raio de sol para não ver mais do que 450 euros por mês.
Mas o que eu fazia ali? Nunca tinha experimentado este gosto amargo do cansaço e este bolso vazio da miséria. Quem era eu afinal?
Acordei !! Era um sonho, continuo a ser a cabeça deste país, continuo a ver os raios do sol e do ouro, continuo a sentir os bolsos de seda cheios do cansaço dos muitos que são poucos que trabalham para mim ….
Façam alguma coisa !!!!!!
É hora de quebrar hierarquia dos peixes de vieira !!
É hora dos pequenos comerem os grandes !!!!
Já dizia Ché “ os grandes só são grandes porque estamos ajoelhados”.
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